Wander:
A lenda de um guerreiro
Capítulo 19: As espadas elementais!
?????: Então eles já chegaram.
Rei: o que? Varlock, não me diga que é o grupo criado pelo garoto que você me falou?
Varlock: infelizmente, é sim Majestade. É ele: Wander!
Rei: então esse é um grupo muito forte, afinal eles conseguiram derrotar soldados bem treinados.
Varlock: realmente eu não esperava que o garoto pudesse derrotar um dos nossos soldados, acho que ele tem alguém em sua equipe que tem um grande poder.
Rei: e quem seria?
Varlock: hum... É claro! Majstor.
Rei: quem?
Varlock: ninguém senhor. Pode deixar comigo, eu vou cuidar de dar um fim nessa equipe.
Rei: assim espero Varlock, assim espero...
Não muito longe dali:
Wander: Majstor para onde poderemos ir. Esse lugar está cada vez mais perigoso.
Davi: Wander tem razão, cada vez que avançamos nesse território mais soldados inimigos aparecem.
Majstor: período de guerras é assim, esse país se desenvolveu bastante na área militar, por isso sua população é pobre e miserável. O rei dessa nação não se importa com seus súditos, só com seu próprio bem estar e em conquistar novas terras.
Davi: e por que ele quer nossa nação?
Majstor: nossa nação é rica em minas de ouro, prata e pedras preciosas, como: safiras e ametistas.
Ygor: um rei que não se preocupa com seus súditos e que só quer terras e riquezas. Esse sem dúvida é o tipo de rei que eu não queria que tivesse em nossa nação. Mas tirando isso foi muito legal ver que nós temos a ajuda dos deuses.
Davi: é verdade, com Kurayami do nosso lado nós somos invencíveis.
Majstor: (pensando) Kurayami... Ele nunca nos ajudaria por conta própria, ele deve ter sido mandado por Lucis ou Gaiasus. De qualquer forma é bom ficar de olho nele...
No céu dos grandes Kurayami chega da batalha que teve contra os soldados e é recebido por Lucis:
Lucis: então, Kurayami, você fez o que mandei?
Kurayami: sim. Aqueles soldados não perturbaram Wander, pode deixar, minha mãe.
Lucis: Kurayami sabe que não quero que me chamem de mãe. Não depois de tudo o que aquele que eu amei fez.
Kurayami: está bem. Paro de chamá-la de mãe.
Lucis se vira e some:
Kurayami: é só uma questão de tempo até que meu plano se concretize, então o trono de deus dos deuses será meu, assim como o reino que os deuses protegem.
?????: O que? Você planeja derrubar nossa mãe e tomar o trono, Kurayami?
Kurayami: o que?
Kurayami se vira e vê que quem estava falando era Byantai:
Byantai: o que você planeja Kurayami?
Kurayami: Byantai, eu queria falar com você. Venha comigo irmão, juntos ficaremos no controle do céu dos grandes e seremos invencíveis.
Byantai: você ainda não respondeu à minha pergunta.
Kurayami: irmão, eu planejo ressuscitar Bao Tuyet!
Byantai: o que? Impossível. Bao Tuyet está no 7° subterrâneo do inferno e somente eu tenho poder para abrir as portas de lá.
Kurayami: por isso preciso de você irmão, me ajude a libertar Bao e depois venha comigo, juntos nós três dominaremos o céu dos grandes e seremos indestrutíveis!
Byantai: não, não irei te ajudar. Bao Tuyet foi aprisionado por motivos justos, ele não merece voltar.
Kurayami: pense um pouco Byantai. Você não quer ver nosso irmão aqui de novo? Ou você não sente mais falta de seu irmão gêmeo?
Byantai: ...
Kurayami: foi o que pensei. Se resolver me ajudar fale comigo... Espero que você faça a escolha certa.
Kurayami se vira e vai embora, enquanto Byantai fica e pensa no assunto:
Byantai: (pensando) devo ajudá-lo ou não?
Já anoiteceu na zona de guerra e Wander e os outros decidem parar e descansar:
Wander: aqui é seguro?
Ygor: não sei, foi idéia do Majstor parar aqui.
Majstor: é claro que é seguro, já estive em batalhas muito importantes e sei quais os melhores lugares para passar a noite em uma guerra.
Wander: hum... Cadê o Davi?
Majstor: foi pegar lenha.
Ygor: o que? Vamos acender fogo no meio de uma guerra?
Majstor: não se preocupe com isso, os soldados não rondam a floresta de noite e a fortaleza inimiga mais próxima fica distante daqui.
Davi: aqui está a madeira!
Majstor: ótimo, irei acender a fogueira.
Instantes depois de acender a fogueira Majstor se deita no chão e põe sua espada e seu cajado ao seu lado, então Wander perguntou:
Wander: Majstor, por que sua espada é tão diferente?
Majstor: minha espada?! Bom Wander, ela é uma das seis espadas elementais e essa representa o elemento terra.
Ygor: espadas elementais?! Ah entendi! Então as outras são a espada do fogo, da água e do ar! Mas e as outras duas?
Majstor: as outras duas são a do Sol e a da Lua.
Davi: mas Majstor, o sol e a lua não são elementos.
Majstor: são sim Davi. O sol é o elemento que representa a luz e a vida, a lua representa as sombras e a morte. Vou contar a vocês uma história.
Ygor: (cochichando no ouvido de Davi) lá vem uma das histórias malucas do Majstor...
Majstor: isso foi há muito tempo atrás em um período onde a paz estava reinando no céu e na terra, mas a paz foi quebrada pelo deus das sombras, Dormin, que havia criado seis armas poderosas: as espadas elementais. Essas armas, segundo Dormin, eram para ser dadas aos melhores guerreiros do mundo e que se as seis espadas fossem utilizadas para o bem de todos os mortais nunca mais iríamos ter uma guerra novamente. Realmente Dormin estava certo, suas armas foram entregues aos melhores guerreiros, incluindo eu, e por muito tempo a paz reinou no mundo.
Mas isso acabou quando os dois guerreiros que receberam as espadas do sol e da lua decidiram aproveitar o poder delas para dominar o mundo mortal e celestial. Após uma sangrenta batalha os deuses conseguiram recuperar as espadas do sol e da lua e descobriram que Dormin havia enfeitiçado as armas para que isso acontecesse. Dormin foi punido por Lucis e foi ordenado a destruir as espadas, só que ele apenas destruiu a espada da lua. A espada do sol está escondida em algum lugar, seu imenso poder foi reduzido por Dormin para que ela pudesse ser guardada e caso ele precisasse usá-la era só ele invocá-la e alimentá-la com seu poder das sombras.
Wander: incrível.
Davi: onde pode estar a espada do sol?
Majstor: isso nem os deuses sabem...
No outro dia:
Ygor: (acordando) alguém ai?
De repente Ygor nota que não estava no local em que dormiu de noite:
Ygor: hei! Onde eu estou!
Ele então vê Wander, Davi e Majstor presos em jaulas, então ele percebe que também está preso:
Ygor: essa não. SOCORROOOOOOOOO!
No céu dos grandes:
Byantai: Kurayami vim dar a minha resposta para sua proposta.
Kurayami: e qual é a resposta?
Byantai: sim, eu irei libertar Bao Tuyet com você.
Kurayami: ótimo, então me encontre no mundo dos mortais próximo a capital daqui a algumas horas.
Byantai: certo.
As horas passam e Byantai vai aos arredores da capital em sua forma humana, ele avista Kurayami e vai até ele:
Byantai: estou aqui Kurayami, o que devo fazer agora?
Kurayami: abra a porta do 7° andar do inferno.
Byantai: o que? Mas isso é loucura, lá estão às almas mais perigosas. Assassinos, mercenários e criaturas malignas moram lá.
Kurayami: isso não me importa, apenas abra o portal do 7° andar do inferno.
Byantai: está bem...
Byantai então se aproxima de uma grande pedra e começa a ressitar palavras em outra língua. Rapidamente uma luz muito forte começa a brilhar e um portal se abre:
Byantai: ai está Kurayami.
Kurayami: espere Bao sair.
Byantai: mas como Bao Tuyet vai saber que abrimos o portal para ele sair?
?????: Simples meu irmão: é que você foi enganado.
Byantai olha para a pessoa que falou e fica impressionado com o que vê:
Byantai: B-BAO TUYET!
Bao Tuyet corre e agarra o pescoço de Byantai:
Bao Tuyet: o que foi irmão? Não está com saudades?!
Continua...