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sexta-feira, 24 de junho de 2011

A verdade sobre o guerreiro!

Wander:
A lenda de um guerreiro


Capítulo 22: A verdade sobre o guerreiro!




Byantai: a hora chegou! Prepare-se Sneéu Basaran!

         Sneéu Basaran vira para Byantai:

Byantai: (a pedra e o colar de Dália começam a brilhar) está na hora da minha poderosa transformação, prepare-se para enfrentar HELL BASARAN!

Kurayami: essa não, se ele se transformar meus planos irão por água abaixo...

Borba: (pensando) isso Byantai, agora é só acabar com ele.

         Byantai então se ajoelha e a pedra e o colar de Dália são sugados pelo seu corpo, logo após um casco avermelhado e quente brota das suas costas, seu corpo começa a flamejar e logo depois uma cúpula de lava cresce ao seu redor, como a casca de um ovo. A cúpula cresce até atingir o tamanho de Sneéu Basaran e depois quebra em mil pedaços, revelando Hell Basaran. O gigante era uma tartaruga enorme, vários espinhos de pedra magmática brotaram de seu casco, que possuía um mini vulcão, lava escorria pelo seu corpo, e uma marca escrita em outra língua cobria quase todo seu casco:

Hell Basaran: enfrente-me irmão, se for capaz.

Sneéu Basaran: RRRROOOOOOAAAARRRRR!!!!

Borba: a batalha começa... AGORA!

         Longe da capital, Wander e Ygor tentavam fugir daquela prisão onde estavam. Majstor ainda não havia acordado e isso os deixavam preocupados:

Ygor: acho que o sonífero dado ao Majstor e ao Davi eram mais fortes que os nossos.

Wander: isso quer dizer que os guardas nos acham mais fracos, por isso nos deram uma porção menor de sonífero. Mas agora nós temos que acordá-los e fugir daqui. Eu tento acordá-lo, enquanto isso veja se os prisioneiros que viemos libertar estão aqui.

Ygor: certo!

Wander: (sacudindo Majstor) Majstor... MAJSTOR... MAJSTOR ACORDA!!!!!

         Todos os prisioneiros olham para Wander:

Wander: desculpem...

Ygor: Wander os soldados que foram presos não estão aqui.

Wander: que pena... Chegamos tão longe.

Ygor: todas essas pessoas são simples camponeses, eles contaram que foram presos por não pagar impostos e por isso serão enforcados.

Wander: essa não, eu não permitirei isso. Tente acordar o Majstor, que eu vou encontrar uma saída.

Ygor: está bem. Majstor... Hei Majstor acho que vou cortar sua barba.

Majstor: zzzzZZZZZzzzzz...

Ygor: não deu certo...

         Após algumas horas Davi acorda, ele estava zonzo e cansado:

Davi: onde e-estamos?

Wander: numa prisão inimiga.

Davi: essa não. Estamos aqui há muito tempo?

Wander: há algumas horas.

         Davi andou em direção a Ygor:

Davi: o que você ta fazendo?

Ygor: tentando acordar esse dorminhoco.

         Davi pega sua espada e aponta para o peito de Majstor, que logo segura à espada e como mágica aparece atrás de Davi:

Majstor: parabéns Davi, você sabe como me acordar.

Davi: não foi nada.

Ygor: (pensando) velho maluco, nunca vi alguém acordar assim...

Majstor: o que está fazendo Wander?

Wander: estou tentando abrir a porta.

Majstor: hum... Você só pode estar ficando louco.

Wander: por que?

Majstor: olhe bem, estamos presos em território inimigo, deve haver vários guardas cercando a porta e qualquer outra saída, afinal isso é uma prisão não é?

Davi: Majstor está certo Wander.

Wander: e o que devemos fazer então?

Majstor: veja e aprenda.

         Do lado de fora vários guardas estavam cercando a porta como Majstor previu, mas logo alguma coisa aconteceu, os pés dos soldados estavam presos por:

Soldado: areia, tem areia subindo os meus pés!

         A areia parece ter criado vida, ela desarma os soldados e os prende:

Wander: incrível!

Davi: o Majstor fez a areia prender os guardas sem nem ter os visto.

Majstor: ser o sábio da terra tem suas vantagens.

         Majstor cria um martelo de areia e depois quebra a porta, libertando a si e aos prisioneiros:

Prisioneiro: obrigado, meu bom homem. Sempre seremos gratos pelo que o senhor fez!

Majstor: não agradeça, apenas cumpri com o meu dever.

         Os quatro passam pelos soldados presos pela areia, e depois decidem o que fazer:

Davi: os soldados que procuramos não estavam lá, e agora?

Majstor: temos que continuar procurando e...

Wander: Hei!

Majstor: que foi?

Wander: lembrei de uma coisa, Varlock me deu um mapa com a localização dos soldados aprisionados!

Majstor: deixe-me ver o mapa.

         Wander entrega o mapa a Majstor, que o verifica:

Majstor: eu já devia saber...

Wander: o que?

Majstor: nesse mapa tem duas prisões: a que Varlock disse que era a certa e a que era a errada, mas...

Wander: mas?!

Majstor: a que ele marcou é essa em que estávamos, ele nos enganou.

Wander: o que?

Davi: mas por que ele nos enganaria?

Majstor: por que ele é um traidor.

Ygor: traidor?

Majstor: sim... Há muito tempo atrás, vários soldados foram capturados pelos inimigos por que continham um mapa verdadeiro, mas com uma marcação falsa, igual a este. E o pior: todos os mapas tinham sido confeccionados pelo mesmo homem.

Davi: quem?

Majstor: Varlock!

Wander: n-não pode ser, ele me enganou...

Majstor: calma Wander, não foi culpa sua. Mas com a ajuda desse mapa ainda podemos libertar os prisioneiros.

Wander: como?

Majstor: com a segunda prisão desse mapa. Eu não tenho dúvidas de que ela é a verdadeira.

Ygor: bom, não custa tentar, né?

Majstor: vamos logo.

         Todos se levantam, menos Wander:

Ygor: o que houve Wander?

Wander: não acredito que ele me enganou... Que ele seja um traidor...

Ygor: calma Wander, contaremos isso ao rei quando voltarmos e ele sem dúvidas vai puni-lo.

Wander: (levantando-se) está bem.

         Wander e Ygor vão atrás de Majstor e Davi, mas os dois estavam parados observando uma coisa:

Wander: o que houve?

Davi: veja.

         Era o cadáver de um soldado aliado. Ele estava vestindo um manto com um capuz, segurava uma adaga e tinha ferimentos por todo o corpo:

Davi: pobre homem. Ao menos morreu com dignidade no campo de batalha.

Majstor: Ygor!

Ygor: o que?

Majstor: pegue a adaga e o capuz dele.

Ygor: m-mas, por quê?

Majstor: apenas obedeça.

Ygor: está bem...

         Ygor pegou a adaga e a guardou e logo depois vestiu o manto e o capuz do soldado:

Ygor: isso fede!

Davi: claro, ele já deve estar em decomposição...

Ygor: ótimo, roupas de um defunto ¬¬

Majstor: vamos!

         Todos voltam a caminhar, durante alguns minutos tudo estava tranquilo, mas logo algo chamou a atenção de Ygor:

Ygor: (pensando) o que é aquilo?

         O garoto se separou do grupo e foi ver o que era, era um boneco cheio de serragem usado para treinamento:

Ygor: o que isso faz aqui?

         De repente ele ouve um barulho:

Ygor: (pensando) essa não, quem são aqueles ali?
        
         O garoto então reconhece os homens:

Ygor: é ele...

         Enquanto isso Majstor, Wander e Davi caminhavam em direção à prisão, quando Wander percebeu que faltava alguém:

Wander: hei! Cadê o Ygor?

Davi: ele deve ter ficado para trás...

?????: Nossa que irresponsabilidade Wander, deixar um membro do seu grupo para trás.

Wander: m-mas é...

Majstor: ... Varlock!

         Varlock vinha com dois guardas, que estavam segurando Ygor:

Varlock: bom Wander, acho que já que você deixou ele para trás é por que ele não vale nada mesmo, não é?

Wander: não...

Varlock: então acho que irei matá-lo, pois o que é inútil não deve nem existir.

         Varlock puxa sua espada, olha para Wander e sorrindo enfia a espada na barriga de Ygor com toda a força, tanta que a espada acaba atravessando o garoto:

Wander: NÃO YGOR!!!









Continua...