Traduza para ler melhor!

sábado, 6 de outubro de 2012

O parasita do Inferno


                                        Wander:
A lenda de um guerreiro


Capítulo 26: O parasita do Inferno!!!



Todos ficaram parados e em silêncio. Byantai abriu o 9° portal para derrotar Snéeu Basaran, mas ao invés disso ele libertou sem querer o pior dos pesadelos:

Majstor: Darah!!! O deus da dor!!!

Kurayami: (pensando) Isso, finalmente meu plano ocorrerá como o planejado.

         Enquanto Kurayami pensava Borba se aproximava e o atacava por trás:

Borba: (atacando) desgraçado, esse era seu plano desde o início?

Kurayami: (defendendo) genial não?! Com Darah ao meu lado eu vou poder adquirir a maior fonte de poder e de soldados que existe depois do Céu dos Grandes.

Borba: do que você está falando? A única fonte de poder que pode ser comparada ao Céu dos Grandes é o... Não, não pode ser...

Kurayami: sim... O Inferno, eu quero o Inferno.

         Enquanto os dois discutiam Wander se aproximava por trás, Borba notou sua presença e fez um sinal com a mão. Wander entendeu o sinal e ficou imóvel:

Borba: não vou permitir que faça isso, Kurayami, eu vou te matar.

Kurayami: tolo... Sozinho você não conseguirá nem me arranhar!

Borba: talvez seja verdade, mas... Eu não estou sozinho!!!

         Nesse momento Wander sacou sua espada e golpeou Kurayami com toda sua força. O deus ficou surpreso, mas não teve problemas para se defender do ataque. Ele se virou e agarrou Wander pelo pescoço:

Kurayami: se eu soubesse que você causaria tantos problemas jamais teria te salvado.

Borba: largue-o seu desgraçado!!!

         Borba concentrou uma bola de energia em cada uma de suas mãos e atacou Kurayami, arremessando-o longe e o fazendo soltar Wander.

Borba: você está bem?

Wander: sim... Me desculpe grande Borba, mas eu falhei...

Borba: não se desculpe, nem eu sou páreo para Kurayami. Vamos voltar para Byantai e ajudá-lo antes que Kurayami volte.

Wander: sim senhor.

         Enquanto Wander e Borba retornavam ao epicentro da batalha lá as coisas estavam indo de mal a pior. Depois de abrir o 9° portal Byantai ficou sem energia suficiente para manter a forma de Hell Basaran e voltou a sua forma original enquanto que Majstor e Haikan enfrentavam sozinhos Snéeu Basaran e Darah:

Snéeu Basaran: Darah, cuide de Majstor e eu cuidarei do cachorro de três cabeças.

Darah: será um prazer...

         O deus da dor saiu em disparada em direção a Haikan, chegou aos pés do cão gigante e começou a escalá-lo. Haikan balançava suas pernas com força, mas Darah pulava de uma a outra sem quase fazer esforço algum. Em pouco tempo ele já estava nas costas de Haikan e Majstor apenas o esperava:

Darah: há quanto tempo, Majstor.

Majstor: você é sem dúvida alguma o mais podre dos deuses... Os seus crimes não encontrarão perdão aqui Darah. Volte para o inferno, que é o seu lugar.

Darah: eu voltarei para lá Majstor... Mas quando eu voltar não será como uma das almas insignificantes e fracas que lá vivem. Será como deus do inferno!!!

Majstor: Jamais você conseguirá, apenas Byantai tem controle sobre o inferno...

Darah: é o que veremos...

         Com essas palavras o deus parte o ataque, Majstor aproveita o corpo de terra de Haikan e cria vários pilares de terra, mas nenhum conseguiu deter Darah. O deus da dor então salta e cai sobre Majstor, agarra seu pescoço e usa uma de suas habilidades:

Darah: experimente disso Majstor. EXPERIMENTE A DOR!!!

         Majstor gritava incansavelmente, sua pele começou a ressecar e aos poucos ele foi parando de resistir:

Darah: hehe... Está morto...

         Darah se levantou e cuspiu no corpo do sábio das montanhas:

Darah: isso é pra você aprender a nunca se meter com um deus...

?????: Você não é mais um deus... Darah.

Darah: o que???

         Darah se virou e ficou espantado. Majstor flutuava em uma nuvem de poeira segurando em sua mão direita sua espada e na mão esquerda seu cajado. Ao olhar para trás Darah viu o corpo que estava morto se transformar em areia lentamente:

Darah: (pensado) maldito, era apenas uma cópia...

         Majstor então pousou em Haikan e ficou em posição de ataque. Darah, por sua vez conjurou uma espada cuja lâmina era mais escura que o céu de noite. Os dois iniciaram um duelo nas costas do próprio Haikan, suas espadas tilintavam a cada ataque formando uma sinfonia de batalha incrível. Era como se dois deuses estivessem lutando... Majstor controlava a areia em seu favor, enquanto Darah apenas se defendia com sua espada. Estava claro que Darah já não era tão poderoso quanto um deus. Suas forças agora eram quase nulas se comparadas a que ele já possuiu.
         Enquanto os dois duelavam Haikan e Snéeu Basaran mediam forças com suas magias e conjurações. A terra e o gelo cobriam todo o local, Haikan saltava e atava Snéeu Basaran com mordidas e tempestades de areia, enquanto que o deus do gelo revidava com suas nevascas e ataques congelantes.
         Enquanto batalhavam, Byantai tentava reunir forças para mandar Darah de volta ao inferno. Quando ele finalmente conseguiu se erguer surgem Borba e Wander:

Borba: Byantai, o que você quer fazer? Você está fraco, não tente lutar...

Byantai: por minha culpa Darah retornou. Se existe alguém aqui que deve enviá-lo para o inferno esse alguém... Sou eu.

         Com essas palavras Byantai deu um salto gigantesco e foi parar nas costas de Haikan. Ele interrompeu a luta entre Darah e Majstor, agarrou o deus da dor pelo pescoço e saltou de volta ao chão. Ao “pousar” Byantai jogou Darah contra o chão com uma força descomunal, formando uma pequena cratera ao redor de ambos:

Darah: isso é tudo o que você tem irmão...

Byantai: calado. Não sou mais seu irmão a mais de mil anos...

Darah: você é muito ingênuo Byantai, sempre foi... Não percebe que ao ajudar os outros está se prejudicando, como agora!!!

         Darah levantou-se e atacou Byantai, que caiu exausto. O deus da dor se pôs sobre Byantai e agarrou seu pescoço, após isso seu braço emitiu uma luz avermelhada e ele começou a puxar o pescoço de Byantai com força:

Borba: pelos céus o que você está fazendo?

         O deus da luta tentou impedir o que Darah estava fazendo, mas Kurayami reapareceu e o impediu:

Kurayami: acabou Borba, tudo o que resta a vocês é assistir... O fim de Byantai!!!

         Todos se espantaram com o que Kurayami disse. Enquanto Haikan e Snéeu Basaran lutavam furiosamente a atenção era voltada para Darah e Byantai, o brilho avermelhado do braço de Darah ficava cada vez mais forte e, junto disso, ele puxava o pescoço do deus do inferno com mais força. Majstor tentava atacá-lo com areia, mas Kurayami desviava todos os ataques para longe dos dois, até que então Darah começou a falar:

Darah: eu passei milênios naquele lugar ridículo. Enquanto você se achava o todo poderoso deus do inferno, EU aprendia as habilidades de seres que nem você imagina que possam viver naquele pesadelo. Uma dessas habilidades meu irmão se chama “Parasite” e com ela eu posso me aposar do corpo e das habilidades de outros seres, incluindo de um deus!!!

Majstor: NÃO!!! VOCÊ NÃO PODE ESTAR DIZENDO QUE VAI...

Darah: SIM!!! Eu vou tomar o corpo de Byantai para mim!!!

Byantai: não...

         Ao citar tais palavras Darah fez uma brecha no pescoço de Byantai, matando-o e dela retirou todos os ossos do deus do inferno. Logo após ele fez o mesmo com seu corpo, porém seus ossos foram depositados de forma mágica no interior do corpo de Byantai. A brecha do pescoço se fechou e os olhos do deus se abriram:

Majstor: não é possível. Ele conseguiu...

Borba: Byantai!!!

Darah: vocês presenciaram meu poder, eu sou Darah, O Parasita, deus da dor e do inferno!!!

         Darah ergue suas mãos e chamas saíram delas, ele atacou a todos, exceto Kurayami e Snéeu Basaran.

Kurayami: vamos sair daqui logo, Darah, abra um portal. Tem um lugar que temos de visitar...

         Darah obedeceu e abriu um portal do inferno de nível 1. Snéeu Basaran voltou a ser Bao Tuyet e todos entraram no portal, que sumiu logo depois.

         Após algum tempo se passar Wander acorda. Ele está debaixo de uma grande árvore. Ele senta e olha ao redor, é um lugar alto, uma colina. A frente ele vê a capital totalmente destruída. É uma cena triste para se ver assim que acorda, mas ele não sabe mais o que é triste desde que viu a morte de Byantai. Todos seus amigos estavam sentados e conversando um pouco distante dele, e então ele decidiu ir até lá.
         Era difícil caminhar, ele sentia dor nas pernas e na coluna, mas todos já podiam vê-lo se aproximar e vieram em sua direção.

Ygor: Wander, você está bem?

Wander: estou, só sinto um pouco de dor. Onde está Borba? E Haikan?

Majstor: os dois já se foram. Borba voltou para o céu dos Grandes avisar os acontecimentos a Lucis e Haikan voltou para as montanhas do norte.

Wander: eu não consigo esquecer o que aconteceu ontem...

Ygor: ontem? Wander, você está desmaiado a três dias.

Wander: não é possível, e a capital? E todos?

Majstor: estão bem, todos estão cooperando para reconstruir a capital, mas não será tão fácil.

Wander: eu sei... eu sei...

Dois dias atrás, nas Forbidden Lands.

         Dormin e o espectro do Dono do Estábulo conversavam sobre seus planos de vingança:

Dono do Estábulo: Dormin, quando minha transformação estará concluída?

Dormin: logo... hã?

Dono do Estábulo: o que foi?

Dormin: uma força diferente se aproxima. São eles...

         Um portal do inferno se forma bem no centro do grande santuário dele saem Darah, Kurayami e Bao Tuyet:

Kurayami: olá irmão... Hora de pagar suas dívidas.





Continua...

terça-feira, 2 de outubro de 2012

A volta de quem não foi!!!!

Olá a todos!!!

Acho que vocês não se lembram mais de mim, mas eu ainda me lembro de vocês e vim me desculpar do fundo de meu pulsante coração.

Estou a mais de 5 meses sem postar... 5 MESES!!! É TEMPO DE MAIS!!!

Mas eu estou de volta, E COM FORÇA TOTAL!!!

Ok... chega de lenga lenga. Vamos ao que interessa a vocês, meus caros amigos e leitores.

A partir desse sábado, dia 06/10/2012, vésperas de eleição (vish) e uma data não muito boa para voltar a fazer postagens, eu voltarei a fazer postagens ¬¬.

Vou tentar ser mais organizado com o tempo que disponho e, junto a isso, vou me esforçar para não decepcionar mais nenhum de vocês.


Obrigado e até sábado :)

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O 9° portal


                Wander:
A lenda de um guerreiro


Capítulo 25: O 9° portal



         Wander e Ygor atravessam à capital e quanto mais avançam os escombros mais ficam horrorizados: casas destruídas, pessoas gravemente feridas e outras lamentando a morte de alguém próximo ou da família. Os dois garotos não sabiam o que fazer. Ao ver essas cenas eles queriam ajudar, mas estavam preocupados com Mono e Débora. Ygor olhou para Wander, com uma expressão que demonstrava seu medo, e falou:

Ygor: temos que encontrar minha mãe e Mono o mais rápido possível...

Wander: eu sei, mas eu preciso ajudar Byantai. Ygor... Você tem que achá-las sozinho.

Ygor: tudo bem... Vá Wander e tome cuidado.

         Wander seguiu em direção a batalha e Ygor seguiu o caminho até sua casa, mas infelizmente ao chegar lá ele ficou desesperado. A casa e tudo ao seu redor estavam completamente destruídos. Aquilo que um dia foi uma casa não passava agora de uma pilha de entulho, e Ygor desesperado não sabia como agir diante aquela cena. Mas como se fosse um brilho de esperança o garoto viu no chão marcas de pegadas, elas formavam uma trilha que passava entre um beco, formado pelos escombros, e Ygor logo notou onde eles iam dar:

Ygor: as colinas...

         Não muito longe dali Wander corria em direção aos deuses, que ainda não haviam desferido nenhum golpe, “Estão conversando” pensou Wander. Ele tinha que agir depressa, se eles começassem uma batalha seria o fim definitivo da capital e dos sobreviventes:

Wander: e agora... O que eu faço?!

         Não muito longe de onde Wander se encontrava estavam Snéeu e Hell Basaran, se encarando, e para infelicidade de todos Snéeu Basaran se moveu... Começando assim a verdadeira batalha:

Borba: CUIDADO BYANTAI, ELE VAI ATACAR!!!

         O grito de Borba foi em vão, mas Byantai estava atento e viu quando Snéeu Basaran se preparou para o ataque. Não demorou muito e o gigante de gelo ergueu a cabeça, de forma que o queixo ficasse apontado para Byantai, e de alguns pontos do queixo se formaram estalactites de gelo que foram arremessadas contra Byantai, que desviou sem problemas:

Byantai: isso não será suficiente Bao. Quando eu abrir o 8° portal você será destruído definitivamente!!!

         O símbolo que cobria as costas de Hell Basaran brilhou fortemente, era possível ver o clarão formado até mesmo das colinas:

Kurayami: ele vai abrir o 8° portal!!! Não posso permitir que Bao seja derrotado, falta pouco para concluir meu objetivo.

         Kurayami faz uma começa a invocar uma bola de aparência metálica, mas era um metal escuro e diferente que brotava de seus poros e se concentrava na palma de sua mão.
         Enquanto eles batalhavam Majstor continuava a invocação de Haikan, quando sentiu uma estranha força:

Majstor: hum?

Davi: o que houve? O que está acontecendo?

Majstor: eu sinto o 8° portal se abrindo, Byantai quer destruir Bao de uma só vez.

Davi: como ele vai destruir um gigante daquele tamanho der uma só vez?

Majstor: usando um de seus mais poderosos ataques, chamado por muitos de “O grito”.

         O brilho nas costas de Byantai ficou muito mais intenso e de repente uma massa de energia começou a se formar sobre o seu casco. Ela era densa e vermelha, no seu núcleo se continham milhões de raios, que na verdade eram as almas que penavam no inferno. Sim... Esse era o 8° portal, que diferente dos outros não tinha uma característica de porta, mas sim era um buraco negro que sugava apenas as almas consideradas desumanas: psicopatas, assassinos frios e os mais gananciosos. Foi lá onde Bao Tuyet passou a morar quando foi banido do mundo dos deuses e dos mortais:

Kurayami: ele vai lançar o grito. Tenho que me apressar!!!

Borba: é tarde demais Kurayami, só existe uma invocação capaz de para esse ataque e o único que tem conhecimento sobre ela é Gaiasus.

Kurayami: isso é o que você pensa seu tolo... Eu desenvolvi uma técnica especialmente para parar esse ataque e chegou à hora de usá-la!!!

Borba: não pode ser...

         Kurayami deu um salto, o maior possível, e conseguiu chegar ao casco de Bao Tuyet, e de lá liberou a pequena esfera metálica que havia sido invocada:

Kurayami: faça seu trabalho, esfera do APOCALYPSE!!!

         A esfera cresceu e cobriu Kurayami e Bao juntos, não demorou muito e o 8° portal estava aberto por inteiro, então uma energia devastadora começou a fluir e todos sentiram um medo tremendo, capaz de aterrorizar até mesmo os deuses:

Wander: o que é isso? Que energia maldita é essa?

         Majstor de longe previu o que viria:

Majstor: é O grito...

         Por um tempo tudo parou... Todos ali presentes sentiram seus maiores medos parecerem uma coisa insignificante perto do que estavam sentindo agora, e então o tempo voltou, o portal brilhou e Byantai conjurou o terrível...:

Hell Basaran: ... O GRITO!!!

         Um raio de coloração amarela e branca saiu do 8° portal. Junto com ele veio um som terrível, que não passava dos gritos de todas as almas do inferno juntas. O ataque acertou em cheio a esfera criada por Kurayami, Wander, que estava mais próximo à batalha, foi arremessado a quase 100 metros de onde estava, o som atingiu Ygor, que havia encontrado Mono e Débora e atingiu também Davi e Majstor.
         Davi, que estava com uma perna gravemente ferida, esqueceu-se da dor que sentia, pois ela era insignificante perto do som que vinha das profundezas do inferno ele agonizou, mas percebeu uma coisa: Majstor não estava sendo afetado. O sábio olhou para Davi e falou:

Majstor: esse ataque que está lhe afetando agora não pode afetar aqueles que não temem a morte. Bao e Kurayami podem ser deuses, mas eles temem que aquilo que aconteceu com o pai deles venha a acontecer com eles também. Davi... Para não sentir essa dor é só você não temer aquilo que irá acontecer com todos...

         Por um momento o garoto agonizou mais ainda, mas depois a dor foi diminuindo e desaparecendo. De alguma forma esse mesmo sentimento desapareceu em Wander, Ygor, Débora e Mono. Era como se todos eles estivessem conectados.

         O ataque cessou e uma grande nuvem de poeira havia se formado. Todos esperaram para ver o que havia acontecido... A poeira baixou revelando que o ataque havia formado no solo uma cratera de quase um quilômetro de extensão, mas a maior surpresa estava no fundo dela:

Borba: ...vivos...

Hell Basaran: não pode ser.

         A esfera metálica estava intacta. Ela se desintegrou logo depois e foi possível ver que os dois deuses estavam inteiros:

Kurayami: é uma pena Byantai...

         Bao Tuyet deu salto e saiu da cratera, ao “pousar” Hell Basaran não sabia o que fazer:

Kurayami: você vai morrer Byantai!!!

         Bao Tuyet ergueu as patas dianteiras e bateu elas contra o chão, logo depois espinhos feitos de gelo brotaram do chão e atingiram Byantai em cheio. Naquele momento Wander acabava de chegar ao local da batalha, mas não sabia o que fazer para impedir Bao.
         Longe dali uma energia forte podia ser sentida, a energia viajou até próximo de onde a batalha ocorria, fazendo os deuses sentirem-na:

Kurayami: o que é isso?

Borba: já senti isso antes... Parece com o...

         Antes que Borba terminasse de falar uma criatura que aparentava ter o mesmo tamanho de Snéeu Basaran caiu bem ao lado do mesmo, logo depois de um tapa em Kurayami, fazendo-o ir para longe do deus do gelo. A criatura era feita de terra, e tinha três cabeças:

Borba: Haikan!!!

         Sim, era o temível cão de três cabeças. Majstor estava montado na gigantesca criatura, enquanto os outros ficaram surpresos com sua entrada triunfal:

Borba: Majstor, ajude Byantai. Eu cuidarei de Kurayami!!!

Majstor: certo! Vá e boa sorte!!!

         Borba saiu correndo em direção ao deus das trevas, Wander, que estava por perto, decidiu segui-lo para ajudar.
         Snéeu Basaran passou algum tempo encarando Haikan, até que se moveu e junto a esse movimento cresceram espinhos do seu casco, que foram lançados como balas. Haikan desviou sem problemas, e logo depois Majstor criou uma imensa tempestade de areia, mas Snéeu Basaran criou uma cúpula de gelo e se protegeu do ataque:

Majstor: Byantai!!! Eu preciso de sua ajuda!!!

         Byantai ainda estava surpreso com o fato de que seu ataque não destruiu Snéeu Basaran. Majstor continuou chamando o deus do inferno, até que seus olhos brilharam em um tom vermelho, mais denso que o sangue:

Majstor: Byantai... O que você tem? Você está bem?

         Uma explosão de energia saiu de Byantai, jogando todos longe. Logo depois uma espécie de buraco negro estava se formando novamente em suas costas, mas dessa vez era maior e mais poderoso:

Majstor: essa energia... Ele não pode estar fazendo isso!!!

         Majstor, Borba, Kurayami e Snéeu Basaran já sabiam o que era aquilo, quando Byantai o invocou completamente:

Majstor: o 9° Portal!!!

         O buraco negro, que agora era vermelho, ardia em chamas. Ninguém sabia o que poderia sair dali, poderia ser uma criatura do submundo, ou um demônio sanguinário. Mas ao invés disso uma voz foi ouvida:

?????: LIVRE!!! FINALMENTE LIVRE!!!

         Todos ficaram parados e em silêncio. Byantai abriu o 9° portal para derrotar Snéeu Basaran, mas ao invés disso ele libertou sem querer o pior dos pesadelos:

Majstor: Darah!!! O deus da dor!!!




Continua...













quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Agora começa a verdadeira batalha!


               Wander:
A lenda de um guerreiro


Capítulo 24: Agora começa a verdadeira batalha!




Varlock: Wander... Eu nasci na vila de Daerth...

Wander: (pensando) Daerth? Mas é a vila onde fui criado...

Varlock: Eu sou filho de Vitek!

Wander: não...

         Wander não acredita no acaba de ouvir, Varlock então continua:

Varlock: tudo o que eu fiz até hoje foi por eles. As pessoas que eu matei não eram para estar mortas hoje, tudo por culpa do rei dessa nação miserável...

Wander: como você pôde... Se não queria matar ninguém, então por que fez o que esse rei mandava?

Varlock: por que ele iria matá-los se eu não obedecesse, entenda Wander.

Wander: ...

Varlock: vá embora...

Wander: o que?

Varlock: eu já sei o que fazer, mas para isso você precisa ir embora antes que o rei lhe encontre.

Wander: mas... Varlock...

Varlock: APENAS VÁ!!!!

         Wander, obedecendo a Varlock, montou em Agro e foi procurar Majstor e os outros:

Varlock: (pensando) é hora de ter uma conversa com o rei.

         Enquanto Varlock se dirigia ao castelo do rei, Majstor, Davi e Ygor já se posicionavam para libertar os guerreiros:

Davi: é uma verdadeira prisão.

Ygor: tem guardas por todos os lados! Como iremos entrar?

Majstor: bem... Podemos criar um esquema onde...

Davi: Majstor, todos os guardas já devem saber que estamos aqui. Não seria melhor apenas atacá-los?

Majstor: hum... boa idéia.

         Majstor então caminha em direção à prisão sozinho, os guardas então notam a presença de Majstor e preparam a defesa:

Guarda: quem é você?

Majstor: eu? ... Sou sua morte...

         Ao dizer isso uma onda de areia sobe e engole vários guardas, logo depois Davi e Ygor aparecem para ajudar. Muitos soldados fugiram para pedir ajuda, enquanto outros tentavam derrotar Majstor e os garotos:

Majstor: Ygor vá libertar os soldados!

Ygor: certo!

         Davi luta bravamente contra um soldado, mas percebe que havia outro que estava se preparando para atacar Ygor:

Davi: Ygor, não!

         O garoto empurrou o soldado com que lutava e tentou salvar Ygor, ele chegou a empurrar o garoto, mas o soldado que ia atacar Ygor acabou desferindo seu golpe na perna de Davi:

Ygor: (chutando o soldado) Davi!

         Davi estava perdendo muito sangue e Ygor não sabia o que fazer:

Davi: vá Ygor, liberte os soldados.

Ygor: aham!

         O garoto seguiu para o portão da prisão, que estava trancado com um cadeado, ele então pegou uma pedra do chão e começou a golpeá-lo até que conseguiu quebrá-lo:

Ygor: SAI TODO MUNDO!!!

         Ao ouvirem o garoto os prisioneiros correram em direção ao portão e saíram da prisão. Eram vários: velhos, jovens, crianças, mulheres e homens, muitos deles inocentes. Quando todos saíram é que os soldados que tinham que ser resgatados saíram:

Soldado: hei garoto, quem é você, e como chegou aqui?

Ygor: meu nome é Ygor senhor, eu cheguei aqui com meus amigos para salvar o senhor e os outros soldados.

Soldado: obrigado, seremos sempre gratos. Vocês precisam de ajuda?

Ygor: sim. Um dos nossos foi ferido e outro esta lutando sozinho.

Soldado: tudo bem.

         O soldado se virou para os companheiros e falou como um verdadeiro guerreiro:

Soldado: atenção todos, um aliado está ferido e outro está lutando só. Precisamos ajudá-los!

Soldados: SIM SENHOR!

         Os soldados se dividiram em dois grupos: um grupo pequeno para curar o ferimento de Davi e protegê-lo e um grupo maior para ajudar Majstor na batalha:

Ygor: (pensando) agora tudo vai ficar bem, só espero que Wander não tenha problemas com Varlock.

         Não muito longe dali, Wander estava montado em Agro procurando os outros:

Wander: (pensando) não é possível que Varlock seja filho de Vitek e Zena, ainda estou muito confuso...

         Wander então se distrai, fazendo com que Agro quase batesse em uma árvore, o cavalo para se desviar da árvore faz um movimento brusco, e Wander acaba caindo e quebrando uma perna:

Wander: (caído no chão) AAAAHHHH!!!!

         A dor era intensa e não tinha ninguém por perto, além de Agro. Wander então começa a suar e a ficar tonto, até que desmaia.
         Enquanto está desmaiado Wander tem um sonho, nesse sonho ele está andando sobre uma ponte, montado em agro e carregando o corpo de alguém já morto. Ao chegar no fim da ponte aparecem 16 sombras gigantes, mas ele continua andando até chegar em um templo que era maior que as sombras, logo as 16 sombras se unem e formam uma sombra maior ainda. A sombra engole Wander, que começa a se debater dentro dela até que consegue se libertar, ele cai no chão, a sombra some e uma forte luz ilumina o garoto que, com muito esforço, se levanta para ver o que é. Uma mulher aparece e começa a falar com Wander:

?????: Olá Wander.

Wander: quem é você?

?????: Eu sou Lucis, deusa da criação de tudo que há nesse mundo!

Wander: onde eu estou?

Lucis: no seu futuro, Wander!

Wander: mas como eu vim parar aqui?

Lucis: isso só o tempo responderá. Wander saiba que você guarda um grande poder, treine e se fortaleça. Vá para as grandes montanhas do leste e retorne mais forte, seja aquele que livrará toda a raça humana do terrível poder das sombras. E mesmo que você não consiga seus descendentes conseguirão.

Wander: mas como eu faço isso?

Lucis: descubra... Apenas descubra.

Wander: (sentindo dor) AAAAHHH!

Lucis: sua perna dói?

         Lucis tocou a perna de Wander que estava quebrada e ela sarou:

Wander: (pensando) como?

Lucis: agora vá Wander e se torne o mais forte!

         Uma luz intensa cobriu o templo e logo depois Wander acordou. Ao seu lado estava Agro, aparentando estar preocupado. O garoto notou que sua perna já não estava mais quebrada, ele então montou em seu cavalo e voltou a procurar seus amigos.
         Na prisão os soldados e Majstor já haviam derrotado um grande número de soldados inimigos e estavam muito cansados:

Majstor: não da mais pra segurar, temos que fugir agora!

Ygor: mas, e Wander?

Majstor: ele vai conseguir fugir, agora vamos logo!

         Quando todos iam embora um vulto passa e logo todos vêem que é Wander e Agro:

Majstor: finalmente!

Ygor: vamos logo Wander e... Como o Agro chegou aqui?

Wander: é uma longa história, vamos logo.

Majstor: coloquem o Davi no Agro junto com o Wander.

Wander: Davi... O que houve?

Davi: fui atingido por um inimigo, mas não importa. E Varlock, o que você fez com ele?

Wander: essa é outra longa história, conto a vocês quando voltarmos a capital!

Soldado: estamos prontos para ir, decidimos que vamos sozinhos pois se andarmos em um grupo muito grande podemos ser facilmente descobertos .

Majstor: tem razão, adeus e obrigado!

Soldados: nós que agradecemos, agora vão e que os deuses os protejam!

Ygor: adeus!

         Os dois grupos se separam e começam a voltar, finalmente, para casa:

Wander: (pensando) eu gostaria de saber como o Varlock vai ficar agora...

         No castelo do rei inimigo:

Servo: majestade, Varlock voltou.

Rei: já? Ele matou aquele garoto muito rápido, pelo jeito ele era fraco. Mande-o entrar.

         O servo chamou Varlock, que entrou logo depois:

Rei: que bom vê-lo Varlock, então?! Fez o que mandei?

Varlock: ... Sim senhor, eu fui matar Wander e os outros.

Rei: perfeito!

Varlock: mas não matei...

Rei: hã? O que?! Como ousa me desobedecer?

Varlock: já cansei de ser subordinado a você e as suas ameaças, seu velho gordo!

Rei: oras seu, você irá apodrecer nas masmorras!

Varlock: eu posso passar o resto da vida preso, mas você vai morrer!

         Varlock desembainha sua espada para atacar o rei:

Rei: estúpido, você está no meu castelo! GUARDAS!

Varlock: EU MORRO, MAS LEVO VOCÊ! DESGRAÇADO!!!

         Dois arqueiros entram no salão real e Varlock parte para atacar o rei:

Rei: atirem!

         Os arqueiros atiram, mas Varlock também crava sua espada no rei, logo depois as flechas atingem suas costas:

Varlock: (sussurrando no ouvido do rei) te vejo no inferno, desgraçado...

         Logo depois Varlock da seu último suspiro e o rei também morre, com ele morto a guerra entre as nações finalmente acaba e a paz poderá voltar a reinar.
         Dois dias depois, longe dos campos de guerra Wander e os outros chegam a capital:

Ygor: finalmente chegamos em casa!!!

         Mas a alegria deles não dura muito, pois ao chegarem lá encontram toda a cidade destruída e no centro dela dois deuses lutando:

Majstor: mas é Byantai e... A não pode ser...

Ygor: não pode ser o que? A cidade está destruída e tem duas criaturas enormes pisoteando tudo!!!

Majstor: é Bao Tuyet, isso só pode ser coisa ruim!

Wander: e agora Majstor, o que faremos!

Majstor: Wander, vá até onde eles estão lutando. Deve ter algum deus ajudando Byantai. Ygor, procure Mono e Débora. Eu vou ficar aqui cuidando de Davi. Agora vão!

Wander e Ygor: CERTO!

         Majstor tirou Davi de Agro e o deitou no chão próximo a uma árvore, logo depois ele desenhou umas marcas no chão e se sentou em posição de invocação:

Davi: o que você vai fazer?

Majstor: vou invocar Haikan, o cão de três cabeças!







Continua...