Wander:
A lenda de um guerreiro
Capítulo 18: Guerra na fronteira!
Ygor: Wander por que você me chamou?
Majstor: diga Wander, você viu alguma habilidade especial no Ygor, ou está ficando louco?
Wander: acho que um pouco dos dois...
Majstor: ¬¬
Davi: mas o que levou você a escolhê-lo?
Wander: por que o Ygor tem uma habilidade que ninguém mais tem.
Todos: e qual é?
Wander: ele é sorrateiro!
Todos: sorrateiro?!
Após Wander anunciar sua equipe todos ficam se perguntando o por que dele ter escolhido Ygor:
Majstor: vamos Wander, explique o que você quis dizer com “sorrateiro”.
Wander: na hora certa você vai saber Majstor.
Débora: (pensando) ai meus deuses, como é que meu filho vai se proteger no território inimigo? E se acontecer com ele o que aconteceu com o pai dele? Espero que vocês, deuses, cuidem bem dele...
Davi: (pensando) muito estranha essa escolha do Wander, por que por o Ygor na equipe? Acho que ele tem um plano secreto.
Wander: é só isso pessoal, podem voltar a fazer o que estavam fazendo antes.
Wander se retira do local onde estava e vai pra fora da casa, mas Ygor o segue:
Ygor: Wander!
Wander: o que foi Ygor?
Ygor: eu não entendi.
Wander: não entendeu o que?
Ygor: o porquê de você ter me escolhido, você sabe que eu não sei lutar, não tenho o “dom da batalha”.
Wander: não é só de guerreiros que um exercito é formado sabia?!
Ygor: não.
Wander: um exercito é formado por médicos, para curar os feridos, mensageiros, para ficar avisando o reino sobre a situação da guerra, estrategistas, para montar uma formação de batalha e espiões, para roubar informações inimigas. No caso da nossa equipe você vai ser um espião e eu, o Majstor e o Davi seremos a força de ataque!
Ygor: ah, eu serei o espi... O ESPIÃO?! Eu não posso ser o espião! É perigoso, eu vou ter que ficar perto dos inimigos ouvindo a conversa deles e...
Wander: calma Ygor. Você vai ser o espião, mas vai nos ajudar em outras coisas também.
Ygor: como o que?
Wander: matar alguns inimigos.
Ygor: a ta... O QUE???? Você só pode ter ficado louco!
Wander: é brincadeira, mas você vai ter que nos ajudar em alguns confrontos.
Ygor: é eu sei... Pelo menos eu descobri que você confia mesmo em mim.
Wander: e como eu poderia não confiar no meu melhor amigo?!
Ygor: é... O que? Você disse que eu sou seu melhor amigo?! Essa foi a melhor coisa que já disseram pra mim e blá blá blá blá blá blá...
Wander: (pensando) pode ser meu melhor amigo, mas ainda fala demais ¬¬
No outro dia, Wander foi à casa de Majstor chamá-lo para falar sobre a missão:
Majstor: você quer falar sobre a missão?
Wander: é!
Majstor: está bem, vá pra pousada que daqui a pouco eu chego lá.
Wander: certo!
Na pousada:
Wander: Majstor você já chegou?
Majstor: já, hehe.
Davi: por que você nos reuniu de novo Wander?
Wander: bem, hoje eu queria falar sobre o que devemos fazer no território inimigo.
Ygor: não precisa Wander, Majstor tem experiência de batalha e pode nos ajudar lá.
Majstor: ou podemos escutar Wander e ver se os planos dele são bons.
Wander: eu estava pensando pessoal: e se cada um de nos tivesse uma tarefa especifica?
Davi: como assim?
Wander: por exemplo: o Ygor é muito bom em espionar, tanto é que ele fica sempre ouvindo a conversa dos outros escondido...
Ygor: er... Não precisava contar.
Wander: Ele pode servir de “sentinela”, prestando bastante atenção e nos avisando quando um inimigo estiver por perto.
Majstor: é uma boa idéia!
Davi: e qual vai ser a minha função?
Wander passa a função de cada um e explica um pouco sobre sua tática de combate, no outro dia os quatro estavam prontos para entrar em território inimigo e do lado de fora da pousada estavam se despedindo das pessoas que iam ficar torcendo por eles cada dia:
Débora: (chorando) tome cuidado meu filho.
Ygor: vou tomar mamãe.
Débora: lembre-se de se alimentar bem, limpe a boca após as refeições e não se perca dos outros ta bom?
Ygor: tá mãe...
Mono: tome cuidado Davi.
Davi: ora minha irmã, não se preocupe comigo.
Mono da um sorriso e se dirige a Wander:
Mono: tome conta dele Wander, por favor!
Wander: certo!
Davi: ¬¬
Wander: Mono por favo tome conta do Agro enquanto eu estiver fora.
Mono: (sorrindo) pode deixar.
Majstor chega e chama os garotos para ir embora:
Majstor: meninos, é hora de ir. Temos que chegar na fronteira entre as duas nações antes que anoiteça.
Ygor: por que temos que chegar lá antes que anoiteça?
Majstor: por que se não terão mais guardas e isso vai dificultar muito nossa infiltração no território inimigo.
Ygor: a ta.
Wander: certo, vamos indo. Tchau dona Débora, tchau Mono!
Os quatro então se despedem e vão a caminho das terras inimigas.
Ao chegar à fronteira o grupo para e Majstor começa a achar que tem algo errado por ali:
Majstor: garotos têm algo de errado aqui...
Davi: o que, Majstor?
Majstor: está muito calmo. A fronteira geralmente está repleta de sentinelas esperando que algo se atreva a passar a linha entre as duas nações.
Ygor: talvez alguém chegou aqui antes e acabou com eles.
Majstor: impossível, só um deus poderia matar o grande número de sentinelas que geralmente tem aqui.
Wander: olha Majstor!
Wander aponta para um local onde está havendo uma batalha, mas não era uma batalha qualquer, era um homem contra um exercito inteiro:
Davi: mas o que é aquilo?
Majstor: Kurayami...
Wander: quem?
Majstor: é Kurayami, o deus das trevas. Ele está protegendo a fronteira, talvez soubesse que você passaria por aqui e está abrindo passagem.
Ygor: que bom ajuda dos deuses!
Majstor: vamos logo antes que AL aconteça.
Davi: tarde demais!
Majstor: o que?
Os quatro não tinham percebido que enquanto Kurayami lutava um grupo de inimigos se aproximava e os encurralava:
Soldado inimigo: vocês invadiram nossas terras, vão ter que pagar por sujar nosso chão puro com seus pés nojentos!
Ygor: o que? Chão puro?! Pés nojentos?!
Majstor: eles são muito preconceituosos com outros povos, eles pensam ser puros, essa foi uma das razões para começar a guerra em que estamos.
Soldado inimigo: venham com a gente e não se machucarão.
Davi: está bem, iremos com vocês. Mas para isso terão que nos pegar.
Quando Davi disse isso uma esfera de areia feita por Majstor cobre os quatro, os protegendo. Esboçando uma reação os inimigos atiram flechas na esfera, mas não tem sucesso no ataque:
Wander: e agora?
Majstor: se prepare para atirar Wander!
Wander carrega seu arco, Majstor abre algumas brechas na esfera e ele atira as flechas atingindo os inimigos:
Majstor: (desfazendo a esfera) essa foi por pouco.
Ygor: olha lá!
Um inimigo consegue escapar:
Davi: essa não, ele vai contar sobre a gente aqui!
Wander: será só uma questão de tempo até eles nos acharem.
Majstor: isso se nos ficarmos aqui parados, vamos embora!
Majstor olha na direção em que Kurayami estava, lá só havia os restos mortais dos combatentes e em cima dos corpos estava Kurayami, ele faz um sinal para Majstor usando a cabeça e logo depois some:
Majstor: (pensando) isso vai ser mais difícil do que eu pensava.
Longe dali um soldado entra no castelo do rei, era o mesmo soldado que havia fugido da equipe de Wander, os guardas do castelo levaram-o até a sala em que o rei estava:
Guarda: senhor este soldado deseja falar com o senhor!
Rei: fale soldado!
Soldado: s-senhor, eu acabei de voltar de uma batalha entre nossos soldados e um grupo de quatro pessoas do reino inimigo.
Rei: hum, creio que nos ganhamos.
Soldado: não senhor, eles nos derrotaram usando um tipo de formação diferente, eles sabem usar magia e são grandes guerreiros.
Um homem entra na sala:
?????: Então eles já chegaram?!
Rei: o que? Varlock, não me diga que é o grupo criado pelo garoto que você me falou?
Varlock: infelizmente, é sim Majestade. É ele: Wander!
Continua...